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Publicado em: 13/05/2016

Declaração da OMS/OPAS sobre vírus zika e as Olimpíadas e Paraolimpíadas Rio 2016 [1]

 
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Opas/OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) reconhecem que atletas e visitantes estão buscando mais informações sobre os riscos de zika e formas de prevenir infecção enquanto participam dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 (de 5 de agosto a 18 de setembro de 2016). O Brasil é um dos 58 países e territórios que até o momento registram transmissão contínua de vírus zika por mosquitos.

Embora mosquitos sejam os vetores principais, uma pessoa infectada por vírus zika também pode transmitir o vírus para outra por meio de sexo sem proteção. A doença por vírus zika normalmente causa sintomas leves e a maioria das pessoas não desenvolve nenhum sintoma. Entretanto, existe consenso científico que o vírus zika causa microcefalia (crianças que nascem com a cabeça menor do que o usual) e outras malformações do cérebro e distúrbios em bebês nascidos de mulheres que foram infectadas pelo vírus zika durante a gravidez, além de Síndrome de Guillain-Barré (doença neurológica rara, mas grave, que desenvolve paralisia e pode levar à morte).

Atletas e pessoas que visitem o Rio de Janeiro e outras áreas com circulação do vírus zika são encorajadas a:

  • seguir os conselhos de viagem fornecidos pela OMS e as autoridades de saúde de seus países, além de consultar um profissional de saúde antes de viajar;
  • sempre que possível, durante o dia, se proteger de picadas de mosquitos usando repelentes de insetos e vestindo roupas – de preferência de cor clara – que cubram o máximo possível do corpo;
  • praticar sexo seguro (por exemplo, uso de preservativos de forma correta e consistente) ou se abster de sexo durante a estadia e por, pelo menos, quatro semanas após seu retorno, particularmente se apresentaram ou apresentam sintomas do vírus zika;
  • escolher acomodações com ar condicionado (geralmente, janelas e portas são mantidas fechadas para prevenir que o ar frio escape e, assim, os mosquitos não conseguem entrar nesses quartos)
  • evitar visitar áreas superlotadas nas cidades e vilas sem água encanada e com saneamento deficiente (áreas com maior reprodução de mosquitos), onde o risco de ser picado é maior.

Mulheres grávidas continuam a ser aconselhadas a não viajar para áreas com transmissão do vírus zika. Isso inclui o Rio de Janeiro. Os parceiros sexuais das gestantes que retornarem de áreas com circulação do vírus continuam a ser aconselhados a praticar sexo seguro ou abstinência durante toda a gravidez. Os Jogos serão realizados durante o inverno do Brasil, quando há menos mosquitos ativos e o risco de ser picado é menor.

A OMS/Opas está fornecendo aconselhamento em saúde pública ao Governo do Brasil e, no âmbito de um Memorando de Entendimento, o Comitê Olímpico Internacional e, por extensão, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, sobre formas de reduzir ainda mais o risco de atletas e visitantes contraírem vírus zika durante os Jogos. Um foco importante do conselho da OMS gira em torno de medidas para reduzir as populações de mosquitosAedes que transmitem chikungunya, dengue e febre amarela, além de vírus zika.

A OMS/Opas continuará a monitorar a transmissão e riscos do vírus zika no Brasil e em outras áreas afetadas para fornecer atualizações sobre como surtos de vírus zika, riscos e intervenções preventivas se desenvolvem entre agora e agosto e no futuro.

Fonte: 

Opas/OMS [4]
Av. Brasil - 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - CEP 21040-360 - Tel.: (21)3865.9797

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