Alames publica declaração e cria abaixo-assinado para a ratificação da APS e contra a entrada de 'cobertura universal da saúde' na declaração de Astana sobre o APS [1]

Diante da convocação da reunião de Astana, a ser realizada no Cazaquistão, no próximo mês de outubro, por ocasião dos 40 anos da Conferência e Declaração de Alma Ata, a Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames) publicou a 'Declaração contra a tentativa de absorver a APS na, muito questionada, Cobertura Universal da Saúde [4]' e lançou um abaixo assinado dirigido às autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS), aos Ministros de Saúde de todo o mundo e aos delegados que estarão presentes na Reuião. A declaração da Alames questiona diversos aspectos da 'Declaração de Astana sobre Atenção Primária à Saúde: de Alma-Ata rumo à cobertura universal de saúde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [5]', publicada pela OMS e que esteve sob consulta pública até 28 de julho deste ano. 

O abaixo-assinado [6], entre outras coisas, pede que se ratifique no todo a declaração de Alma Ata e a centralidade da Atenção Primária à Saúde (APS) integral e abrangente como estratégia para garantir o direito à saúde para toda a população mundial e que se explicite o conhecimento profundo das causas que impediram o cumprimento da meta “saúde para todos em 2000” para tornar crível que somos parte da geração "que não vai deixar ninguém para trás". A petição pede também a inclusão na nova declaração de qualquer forma ou tentativa de subsumir a APS  a questionável "Cobertura Universal de Saúde" como aparece nos textos preliminares da declaração, circulados oficialmente pela OMS.