Países latino-americanos e caribenhos unem-se para ampliar transparência de acordo climático
Com o objetivo de fortalecer a transparência da ação climática na América Latina e Caribe, em sintonia com o Acordo de Paris, foi promovido nesta terça-feira (20) em Salvador, Bahia, o workshop “Elaborando oportunidades de aprendizagem entre pares Sul-Sul”. O evento integrou as atividades da Semana do Clima da América Latina e Caribe e foi organizado pelo Centro de Transparência Climática da ONU Meio Ambiente e pela Aliança PNUMA DTU (Universidade Técnica da Dinamarca), em coordenação com a Iniciativa para a Transparência da Ação Climática (ICAT, em inglês).
Oito países da região participaram do workshop: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá e República Dominicana. O encontro proporcionou espaço para avanços na Cooperação Sul-Sul, bem como para o desenvolvimento de uma agenda comum e o desenho de um caminho conjunto para os países implementarem o Marco Fortalecido de Transparência do Acordo de Paris. A reunião teve como ponto central o intercâmbio de experiências e aprendizados de outros projetos da Iniciativa de Capacitação para a Transparência, com base nas áreas prioritárias onde os Estados identificaram oportunidades de cooperação. Tais quais:
- Desenvolvimento de indicadores das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, em inglês);
- Desenvolvimento de estratégias de longo prazo para alcançar economias com zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050;
- Desenvolvimento de sistemas nacionais para a capacitação em temas de transparência.
Os países da América Latina e Caribe são precursores no desenvolvimento de sistemas de transparência. Peru, Chile, Costa Rica e Argentina são alguns dos países da região que têm avançado na implementação do Marco Fortalecido de Transparência com o apoio do Centro de Transparência, da Iniciativa para a Transparência da Ação Climática e das Iniciativas para a Capacitação para a Transparência. Três países estão em processo de iniciar a implementação e outros três estão na fase de formulação de seus projetos da CBIT. Todos enfrentam os mesmos desafios para monitorar, relatar e verificar suas ações climáticas e a Cooperação Sul-Sul é uma oportunidade para atingirem esse objetivo.