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Publicado em: 05/02/2015

Revista Radis aborda dificuldades para o tratamento de doenças raras

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Fiocruz

A revista Radis de fevereiro de 2015 já está online. Na capa, a edição destaca uma reportagem sobre as chamadas doenças raras e as dificuldades encontradas pelos pacientes para serem tratados e medicados. Entre os motivos, estaria a falta de interesse da indústria farmacêutica em investir num mercado que não é considerado grande para os critérios do lucro. Mas doenças como ostogênese imperfecta, esclerose lateral amiotrófica entre outras que estão agrupadas sob o nome de "doenças raras", atingem cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil este número chega a 13 milhões. O editorial de Radis lembrou a portaria que, no início de 2014, instituiu a Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras e falou da necessidade de se lutar para que esta política seja posta em prática.  

A revista traz ainda uma reportagem sobre o custeio e as dificuldades de implementação da coleta seletiva de lixo no Brasil. De acordo com o IBGE, em 2013 somente 32% dos municípios realizavam a coleta seletiva de parte de seu lixo. (Na maior parte deles, a coleta não atingia 10% da população). Um dos entrevistados da reportagem, o secretário executivo da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento, Francisco Lopes, lembrou da necessidade de se efetivar o sistema de logística reversa, que a partir de uma lei federal de 2010 estabelece como responsabilidade dos produtores a coleta de embalagens recicláveis. Essa política distribui os custos da coleta seletiva até mesmo com os consumidores, já que pode acarretar em aumento de preço dos produtos.

Entre outras reportagens, a revista Radis aborda também o problema das chamadas “doenças da globalização”. Além da facilidade de locomoção em escala global, que assume hoje proporções inéditas, outros fatores são apontados como responsáveis pelo surgimento de novas doenças ou mutação de vírus transmissores de outras já conhecidas. Entre esses fatores, estão as mudanças bruscas produzidas pela ação humana no meio ambiente.

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