Para responder a questão do título, este ensaio, de Cecilia Molina e Federico Tobar, propõe que o neoliberalismo em saúde constitui um discurso de origem econômica e política que, ao ingressar no campo da saúde, se organiza em três premissas principais: 1) primazia do concepção biomédica, 2) a influência da abordagem denominada Nova Gestão Pública e 3) uma concepção tecnocrática do sistema de saúde. Postula-se também que o principal efeito da validade do neoliberalismo na saúde é uma progressiva despolitização do setor da saúde com a consequente perda de presença de saúde na agenda política. Leia na íntegra (em espanhol)