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Publicado em: 04/03/2015

Anomalias congênitas são a segunda causa de morte de crianças menores que cinco anos nas Américas

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Com o objetivo de aumentar a consciência sobre o impacto das anomalias congênitas, a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (Opas/OMS), junto com outras 11 organizações líderes em saúde global,  promoveu pela primeira vez a comemoração do Dia Mundial dos Defeitos do Nascimento, no último dia 3 de março.

Os defeitos de nascença, também chamados de anomalias congênitas, transtornos congênitos ou má formações congênitas são a segunda causa de morte nas crianças menores que cinco anos nas Américas. Ao lado da prematuridade, a asfixia e a sepse representam mais de 44% das mortes na infância. No mundo, afetam um a cada 33 bebês e causam 3,2 milhões de deficiências por ano.

“A comemoração deste dia não só gera uma consciência sobre este problema frequente e desafiante, mas também impulsiona o desenvolvimento de programas para prevenção e ampliação dos serviços de saúde que atendem pessoas com anomalias de nascimento”, assinalou Suzanne Serruya, diretora do Centro Latino-americano de Perinatologia (CLAP) da Opas/OMS.

As anomalias congênitas podem ter origem genética, infecciosa ou ambiental, ainda que seja difícil identificar sua causa na maioria dos casos. Os transtornos congênitos graves mais frequentes são as má formações cardíacas, os defeitos do tubo neural e a síndrome de Down.

Calcula-se que a cada ano, 270 mil recém-nascidos morrem durante os primeiros 28 dias de vida devido a anomalias congênitas. Elas constituem a quarta causa de morte neonatal, depois das complicações do parto prematuro, infecções neonatais e as relacionadas ao parto, segundo dados da OMS.

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