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Publicado em: 03/06/2016

69ª Assembleia Mundial da Saúde

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Isags

Depois de uma semana de longos debates, a 69ª Sessão da Assembleia Mundial da Saúde foi encerrada no dia 28 de maio, em Genebra (Suíça). O último dia de discussões incluiu temas que estavam na agenda da OMS há mais de quatro anos, como o Marco para a Colaboração com Agentes não Estatais (FENSA, em inglês), cuja resolução contou com a liderança da Argentina.

No transcorrer das sessões, também foram aprovadas as estratégias mundiais para HIV, hepatites virais e doenças sexualmente transmissíveis, assim como a resolução sobre a saúde na Agenda 2030, na qual os países reconheceram a necessidade de colaboração multisetorial. Nesse sentido, Margaret Chan, Diretora Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), destacou que “não é possível atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável sem atacar os determinantes sociais, econômicos e ambientais da saúde”.

Outra importante agenda aprovada está relacionada à promoção inadequada de produtos alimentícios para crianças. A sessão teve grande participação do Equador, que compartilhou sua experiência com a política de rotulagem de alimentos. Além disso, no ponto sobre vigilância e resposta, foi instituída a reforma do Programa de Emergências da OMS, que reforçou o papel reitor da organização. Da mesma forma, foi reiterada a resolução sobre a aplicação do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), legitimado como “o único instrumento de governança da segurança da saúde global”, segundo a diretora geral, Margaret Chan.

Pesquisa e Desenvolvimento também foi parte da agenda do dia, com o seguimento do Relatório do CEWG. Por outro lado, não houve consenso entre os participantes quanto ao documento sobre a dimensão de saúde pública no problema das drogas.

Ao longo da 69ª AMS, os países da Unasul participaram intensamente das discussões e, como região, apresentaram posições comuns sobre pontos que englobavam a qualidade, disponibilidade e eficácia de medicamentos. Em junho, o ISAGS lançará um Informe Especial sobre todo o evento, destacando os temas de interesse do Bloco e as visões de organizações da sociedade civil como os Médicos Sem Fronteiras (MSF) e o Movimento pela Saúde dos Povos (PHM).