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Publicado em: 13/06/2016

Encontro da agência de energia atômica da ONU destaca esforços contra o zika

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ONU

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, falou no início da semana ao conselho gestor da Agência sobre a importância na promoção da aplicação pacífica da ciência e tecnologia nuclear para ajudar os Estados-membros a alcançar suas metas de desenvolvimento. O diretor enfatizou o trabalho de combate à epidemia do vírus zika na América Latina e no Caribe, e destacou relatório de 2015 que aponta melhora na taxa de implementação de projetos de cooperação técnica.

“Em abril, treinamos mais de 35 participantes de 26 países na utilização de uma técnica nuclear derivada para detectar com rapidez e precisão o vírus”, disse ele.

Um outro projeto, aprovado em março pelo conselho, consiste em ajudar os países a utilizar insetos estéreis no combate à epidemia do vírus, financiado pela França, Japão e Estados Unidos.

Outros destaques apontados por Amano foram a competência da Agência em responder rapidamente às crises nos países membros, como no caso do terremoto no Equador em abril, e também aos progressos no plano de modernização do laboratório de aplicações nucleares da AIEA, em Seibersdorf, Áustria, que já arrecadaram quase 30 dos 31 milhões de euros necessários.

Segurança nuclear e energia nuclear

Falando sobre a segurança nuclear, o diretor-geral observou a importância da entrada em vigor de alteração da Convenção sobre a Proteção Física de Material Nuclear.

Em matéria de energia nuclear, Amano observou que dez reatores nucleares foram conectados à rede no ano passado, o maior valor para um único ano desde 1990. Agora, há 444 reatores nucleares em funcionamento em 30 países, e mais 65 em construção – sendo dois terços deles na Ásia, disse.

Amano também expressou preocupação a respeito das situações no Irã e na Coreia do Norte, além de anunciar o lançamento das celebrações ao longo do ano para comemorar o 60º aniversário da AIEA, que terá início na conferência geral da agência da ONU, em setembro.

Fotos/Ilustrações: 

AIEA/Dean Calma