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Publicado em: 26/07/2016

OMS pede que países intensifiquem esforços para prevenção de doenças não transmissíveis

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ONU

Uma pesquisa divulgada nesta semana (18) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a necessidade de os países intensificarem os esforços em escala nacional para proteger a população de doenças cardíacas e do pulmão, câncer e diabetes.

Globalmente, estas quatro doenças não transmissíveis (DNT) representam a maior causa de morte em pessoas com idade inferior a 70 anos, o que representa uma grande ameaça para o desenvolvimento sustentável.

Em 2012, 38 milhões de pessoas perderam suas vidas devido a doenças crônicas, sendo 42% delas com idade inferior a 70 anos. Mais de 80% das pessoas que morreram prematuramente estavam em países em desenvolvimento.

De acordo com a pesquisa “Avaliando a capacidade nacional para a prevenção e controle de doenças não transmissíveis”, até o momento 60% dos países criaram metas nacionais para os indicadores de DNT e 92% colocaram a prevenção de doenças crônicas em seus projetos de saúde.

Entre as ações empreendidas pelos países, destacam-se medidas preventivas em relação ao uso do tabaco e do álcool, bem como iniciativas para promover dietas saudáveis e exercícios físicos.

A OMS destacou também que em 18% dos países houve fiscalização para o consumo de refrigerantes e outras bebidas com açúcar e para alimentos com alto teor de gordura, açúcar ou sal.

“Os países, incluindo alguns dos mais pobres, estão mostrando que é possível fazer progressos e reduzir as mortes prematuras por doenças não transmissíveis”, disse Oleg Chestnov, diretor-geral assistente da OMS.

“Mas esse progresso, particularmente em países de baixa e média renda, é insuficiente e desigual”, acrescentou.

Segundo informou a agência da ONU, sem esforços fundamentais, a maioria dos países não conseguirá cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de reduzir a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis em um terço.

Entre as recomendações apresentadas na pesquisa, a OMS sugere que os governos prestem mais atenção à formulação de políticas em setores externos à saúde, tais como o comércio e comercialização de produtos não saudáveis ou nocivos.

Fotos/Ilustrações: 

Unicef/Romenzi