A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) acompanha desde outubro as investigações do aumento expressivo no número de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil. Uma equipe da organização internacional especializada em doenças transmissíveis e análise de situação de saúde apoiou o desenvolvimento da metodologia usada para identificar as causas desse crescimento. A OPAS/OMS também pôs especialistas internacionais à disposição do país.

O Ministério da Saúde declarou, nesta quarta-feira (11), Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para dar maior agilidade às investigações. É a primeira vez que a pasta faz uso desse mecanismo, desde sua criação pelo Decreto presidencial nº 7.616, de 17 de novembro de 2011.

A microcefalia foi registrada neste ano em 89 recém-nascidos do Estado de Pernambuco e há suspeita de aumento significativo de casos no Rio Grande do Norte e na Paraíba. A doença é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada, sendo o perímetro cefálico menor do que o normal para a idade gestacional.