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Resposta ao surto mundial do Zika vírus

Atualizado: 28/06/2022
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OMS


A Opas/OMS e os seus parceiros se propuseram a criar uma resposta estratégica ao Zika vírus, o que coloca um maior enfoque na prevenção e gestão de complicações médicas causadas pela infecção do vírus. Até o momento, 122,1 milhões de dólares são necessárias para implementar o Plano Estratégico de Resposta ao Zika, de julho de 2016 a dezembro de 2017.

Leia o Plano Estratégico de Resposta (em inglês)


O Plano de Resposta descreve quatro objetivos principais para apoiar governos e comunidades nacionais na prevenção e gestão das complicações do vírus Zika e atenua as suas consequências socioeconômicas:

  • Detecção.
  • Prevenção.
  • Cuidado e apoio.
  • Pesquisa.

Expandir as capacidades dos sistemas de saúde nos países afetados é um dos pilares do Plano Estratégico de Resposta. A propagação do vírus Zika trará consequências para a saúde em longo prazo para as famílias, comunidades e países, cujos sistemas de saúde serão desafiados a cuidar de crianças que nascem com estas complicações nos próximos anos.

Veja o infográfico sobre os objetivos (em inglês)

A estratégia também se concentra na comunicação de riscos com as mulheres em idade fértil, gestantes, seus parceiros, famílias e comunidades, então o acesso à informação que  as pessoas necessitam para se protegerem também será fundamental para a resposta.

Outros elementos incluem o controle integrado de vetores, aconselhamento sexual e de saúde reprodutiva, bem como a educação em saúde e cuidados dentro dos contextos sociais e legais de cada país onde o vírus Zika está sendo transmitido.

O plano destaca várias características específicas do surto do Zika que exige resposta e suporte colaborativos e globais. Esses incluem:

  • O potencial de propagação internacional do vírus Zika, considerando a ampla distribuição de mosquitos Aedes que são capazes de transmitir o vírus Zika.
  • A falta de imunidade da população em áreas onde o vírus Zika circula pela primeira vez e que permite que a doença se espalhe rapidamente.
  • A ausência de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidos.
  • Desigualdade no acesso aos serviços de saneamento, de informação e de saúde nas áreas afetadas.

O plano prevê a base para a coordenação e colaboração entre a OMS e seus parceiros para que as capacidades de preparação e resposta dos países sejam suportadas em toda a sua extensão possível.