Formação dos trabalhadores técnicos em saúde no Brasil (2010 - 2015)
Série:
Resenha / Resumo:
Esta pesquisa teve como objeto a formação dos trabalhadores técnicos em saúde no Brasil no período de 2010 a 2016, e buscou analisar tal formação, quantitativa e qualitativamente, partindo da caracterização das políticas de saúde, educação e trabalho, que condicionaram o contexto mais geral, para compreender a organização da formação desses trabalhadores.
Entre março de 2007 e maio de 2009, a EPSJV coordenou a pesquisa “A Educação profissional em Saúde no Brasil e nos países do Mercosul: perspectivas e limites para a formação integral de trabalhadores face aos desafios das políticas de saúde”. A partir dela analisou-se a oferta de educação profissional em saúde no Brasil e nos países do Mercado Comum do Sul (Mercosul), face aos desafios nacionais e internacionais da gestão do trabalho e da educação em saúde.
Dando continuidade a essa pesquisa, entre 2011 e 2013, a EPSJV conduziu o projeto intitulado ‘A Formação dos Trabalhadores Técnicos em Saúde no Mercosul: entre os dilemas da livre circulação de trabalhadores e os desafios da cooperação internacional’, junto a instituições estratégicas de pesquisa na Argentina, Paraguai e Uruguai.
Nesse sentido, cabe ressaltar que a pesquisa aqui apresentada nasce do Projeto ‘Formação de Trabalhadores Técnicos em Saúde na Região das Américas’, cujo objetivo era contribuir para o fortalecimento dos sistemas de saúde e dos processos de formação dos trabalhadores técnicos em saúde no âmbito da cooperação nacional e internacional, e que envolveu, além do Brasil, instituições da Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru e Uruguai. No decorrer da pesquisa, o grupo Brasil constrói sua trajetória mais autônoma de pesquisa, com vistas a dialogar futuramente com os demais países participantes. Houve, no entanto, durante o período de realização deste trabalho um enfraquecimento das políticas de relações internacionais, principalmente no campo Sul-Sul, o que dificultou a fase de integração das pesquisas com os países colaboradores.