• 21/05/2018 - Começa hoje a 71a Assembleia Mundial da Saúde. O evento, que acontece em Genebra, na Suíça, até sexta (26), é considerado a instância máxima de decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS). É de lá que saem as diretrizes sanitárias que devem ser seguidas em todo o planeta a partir de votações que envolvem os 194 países-membros do organismo. Como parte integrante do sistema das Nações Unidas, durante muito tempo dos seus recém-completos 70 anos de existência, a organização exerceu o protagonismo absoluto no desenho das prioridades da saúde global. Há algumas décadas, contudo, não é mais assim. “A OMS não é o ator mais poderoso da governança global da saúde. Se formos falar do peso financeiro, há vários atores que são mais importantes do que a OMS. E dependendo da área, dependendo da doença, dependendo da questão, existem outros atores que são muito importantes”, situa João Nunes, professor de Relações Internacionais do Departamento de Política da Universidade de York, na Inglaterra.
  • 18/05/2018 - A criação da União das Nações Sul-Americanas se baseou na aspiração de uma maior integração regional, que, por sua vez, resultasse no melhor bem-estar possível para as cidadãs e os cidadãos do Sul, em harmonia com a natureza, em um ambiente de paz, equidade, inclusão e justiça. Nas últimas semanas, se especulou muito sobre o papel da Unasul e dos resultados práticos da integração regional. Para alimentar o debate, o Isags preparou um dossiê inédito sobre a integração sob um ponto de vista da Saúde.  
  • 16/05/2018 - Os Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aprovaram o Plano Estratégico de Cooperação em Saúde para o período compreendido entre os anos de 2018 e 2021. O documento “PECS-CPLP 2018-2021 – Eixos Estratégicos, Áreas e Projetos” foi aprovado pelo Grupo Técnico em Saúde (GTS-CPLP), após acomodação de propostas nacionais pelas entidades assessoras Fiocruz, do Brasil, e  Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), de Portugal, com o apoio do Secretariado Executivo da CPLP. 
  • 15/05/2018 - A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou na última segunda-feira (14/05) o REPLACE, guia com um passo-a-passo para eliminar do suprimento global de alimentos os ácidos graxos trans produzidos industrialmente. A eliminação das gorduras trans é fundamental para proteger a saúde e salvar vidas. A OMS estima que, a cada ano, a ingestão de gordura trans leva a mais de 500 mil mortes de pessoas com doenças cardiovasculares.Gorduras trans produzidas industrialmente estão contidas em gorduras vegetais hidrogenadas, como margarina e ghee, e estão frequentemente presentes em salgadinhos, alimentos assados e frituras. Os fabricantes costumam usá-las, pois têm uma vida útil mais longa do que outras gorduras. No entanto, alternativas mais saudáveis podem ser usadas, não afetando o sabor ou o custo dos alimentos.
  • 14/05/2018 - Mais de 5 anos após a Rio+20, a CEPAL recepcionou, entre 18 e 20 de abril, em Santiago, a 2a Reunião do Fórum dos Países da América Latina e Caribe sobre Desenvolvimento Sustentável. O contexto econômico é ainda desfavorável e o cenário político na região é bastante distinto do que se apresentou na Rio+20. O fórum priorizou os debates sobre os ODSs 6, 7, 11, 12 e 15, que tratam respectivamente de água e saneamento; energia; cidades; produção e consumo sustentáveis; e ecossistemas e biodiversidade, tendo como referência o “2o Informe Anual sobre o Progresso e Desafios Regionais da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável na América Latina e Caribe”.
  • 07/05/2018 - O Brasil faz parte de um grupo de seis países que anunciou, no dia 19 de abril, a suspensão por tempo indeterminado da sua participação na União das Nações Sul-Americanas (Unasul). A decisão, tomada em conjunto com os governos de Argentina, Peru, Colômbia, Chile e Paraguai, foi motivada por um impasse que vem se desenrolando há mais de um ano na Unasul, em torno da falta de consenso a respeito da indicação do embaixador argentino José Octávio Bordón como novo secretário-geral do organismo. Bordón foi indicado pela Argentina no início de 2017 e apoiado pelo Brasil e demais países do grupo. A falta de consenso – condição imposta pelo regimento da Unasul para a nomeação do secretário-geral – escancarou uma polarização no interior do bloco entre os países ditos ‘bolivarianos’, como Venezuela e Bolívia, e aqueles com governos mais conservadores, caso do Brasil e dos demais países que anunciaram a suspensão de suas atividades. Nesta entrevista, Carina Vance, diretora-executiva do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags), órgão vinculado ao Conselho de Saúde da Unasul e única estrutura do bloco sediada no Brasil, fala sobre os prejuízos que a decisão deve acarretar para a integração regional a partir da cooperação em saúde e faz um balanço dos avanços obtidos pelo organismo no campo da saúde. Ela alerta para o que a paralisação da entidade representa do ponto de vista da unidade sul-americana em organismos multilaterais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que nos últimos anos tem encampado a chamada ‘cobertura universal de saúde’, perspectiva que se choca com os princípios que regem os sistemas universais de saúde, que segundo Carina o Isags procura promover entre os países-membros da Unasul. Para ela, o esvaziamento da Unasul também representa menos poder de barganha dos países da região diante do grande capital e seus interesses na área da saúde, como a indústria farmacêutica.
  • 03/05/2018 - Os níveis de poluição do ar permanecem perigosamente altos em muitas partes do mundo. Novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que nove em cada 10 pessoas respiram ar contendo altos níveis de poluentes. Estimativas atualizadas revelam um número alarmante: sete milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência da poluição em ambientes exteriores e interiores. “A poluição do ar ameaça a todos nós, mas as pessoas mais pobres e marginalizadas enfrentam a maior carga”, diz Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “É inaceitável que mais de três bilhões de pessoas – a maioria mulheres e crianças – ainda estejam respirando fumaça todos os dias por utilizarem fogões e combustíveis poluentes em suas casas. Se não tomarmos medidas urgentes, nunca chegaremos perto de alcançar o desenvolvimento sustentável.”
  • 02/05/2018 - Um estudo de revisão recém-concluído, abrangendo o período 2006- 2017, sobre a relação crise-austeridade, verificou que as políticas econômicas que optaram pela austeridade fiscal como forma de enfrentamento da crise foram as que produziram maior impacto restritivo sobre os sistemas e serviços de saúde. O trabalho foi realizado pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE-Fiocruz), tendo à frente os pesquisadores Joyce Mendes de Andrade Schramm, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o epidemiologista e especialista em avaliação de políticas públicas Rômulo Paes-Sousa, do Centro de Pesquisas René Rachou da Fiocruz, e o pesquisador colaborador do CEE, Luiz Villarinho.
  • 02/05/2018 - No último dia da Convenção Cuba Salud, durante o painel: educação interprofissional em saúde no contexto da Estratégia Regional de Recursos Humanos para a Saúde, ocorreu o lançamento do site da Rede Regional de Educação Interprofissional das Américas - REIP. A atividade, coordenada por Jose Rodrigues Freire Filho, Consultor Internacional e facilitada por Dr. José Francisco Garcia Gutierrez, assessor do departamento de Recursos Humanos da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS / OMS), contou com a participação da Dra. Cláudia Brandão, Diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde do Brasil e Dr. Marcos del Risco, diretor do Departamento de Recursos Humanos do Ministério da saúde Pública de Cuba.
  • 27/04/2018 - O sistema de saúde em Cuba: avanços e desafios, é o tema do suplemento especial da Revista Pan-Americana de Saúde Pública da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), que foi apresentado esta semana na III Convenção Internacional Cuba Salud 2018. A publicação visa divulgar sucessos que são conhecidos mundialmente, mas pouco se sabe sobre como eles foram alcançados, que políticas e programas estavam por trás deles, e como os serviços de saúde foram organizados para que Cuba, um país em desenvolvimento, que tem recursos limitados, alcança indicadores de países mais avançados.

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